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Saúde

Ministro da Saúde e prefeito devem anunciar compra do Hospital Santa Marina

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O prefeito Fernando Haddad e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, devem anunciar, nos próximos dias, a desapropriação dos Hospital Santa Marina, no Jabaquara. A informação foi dada esta semana, com exclusividade, na coluna do jornalista Bob Fernandes, no portal Terra, em matéria assinada por Rodrigo Rodrigues.

De acordo com a coluna, a Prefeitura de São Paulo pagará cerca de R$60 milhões pelo prédio, que será gerido pelo Hospital Albert Einstein com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital terá cerca de 300 leitos. Para reabrir será usado recursos do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS) do governo federal.

Os investimentos do Ministério da Saúde em São Paulo, que teriam a desapropriação e abertura do Santa Marina como principal destaque, fariam parte da exposição de Padilha como pré-candidato ao governo do Estado em São Paulo.

O Hospital Santa Mariana está fechado há dois anos, por falência, e foi a leilão em agosto para que fossem pagas dívidas trabalhistas que se arrastam em mais de três mil ações de ex-funcionários. Foi arrematado pela Amil, operadora de planos de saúde, mas, como o jornal SP Zona Sul já havia antecipado, a Prefeitura sempre teve intenção de assumir o hospital.

De acordo com a matéria publicada no Terra Magazine, o Hospital Albert Einstein gerenciaria o hospital dentro do Proadi, que é um programa que autoriza hospitais a deixarem de recolher os 20% de INSS dos funcionários, mas como contrapartida devem prestar serviços à comunidade. Assim, o Einstein deve agora investir cerca de R$ 100 milhões por ano para gerenciar o Santa Marina.

Leilão

No dia 20 de agosto, quando ocorreu o leilão trabalhista, a Prefeitura publicou em Diário Oficial a decretação de utilidade pública da área onde fica o hospital.

Embora alguns advogados acreditem que esta medida deveria ter impedido o leilão, isto não ocorreu e o imóvel acabou arrematado pela Amil por 55 milhões.

Depois disso, em setembro, o prefeito Fernando Haddad já declarou que, apesar do leilão ter ocorrido, a Prefeitura ainda está no páreo. “Seria mais uma alternativa de ampliação de leitos na cidade”, afirmou o prefeito, ressaltando que o interesse é que o equipamento não seja de nenhuma operadora de saúde e sim exclusivamente voltado ao atendimento pelo SUS.

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