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Transporte

Linha 5 terá bicicletários e praças em várias estações

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Desenvolvimento sustentável significa, em poucas palavras, conciliar o respeito ao meio ambiente com as necessidades de consumo, conforto e deslocamento humano. Em especial em um meio urbano, valorizar o transporte coletivo é essencial para que a cidade “destrave”. O uso de metrô, ônibus e mesmo bicicletas pode facilitar e agilizar o acesso ao lazer, aos cuidados com a saúde e até ao contato com a natureza e prática de exercícios físicos.
A Linha 5 – Lilás, em construção, é exemplo dessa realidade sonhada. Quando concluída sua expansão, atenderá nada menos que dez hospitais (São Paulo, Servidor Público, Edmundo Vasconcelos, Alvorada, AACD…), além de clínicas e instituições assistenciais, na área de saúde.
Atenderá também região recheada de escolas e entidades educacionais, lojas, shopping centers, além de restaurantes e bares, facilitando o fluxo de pessoas que querem ter a liberdade de tomar duas taças de vinho sem se preocupar em dirigir depois.
Sobretudo, permitirá o acesso por metrô ao principal parque da cidade, o Ibirapuera, e seu vizinho, o Parque das Bicicletas, além de clubes particulares como o Monte Líbano.
Facilitar o acesso a todos estes equipamentos sem que o usuário precise se preocupar em enfrentar o congestionamento para chegar até eles nem a interminável busca por lugares para estacionar.
Uma linha com estas características precisa também privilegiar a frequência por ciclistas – sejam eles habituais ou eventuais. O metrô garante que todas as futuras estações projetadas para o trecho terão bicicletários.
Áreas livres
O jornal São Paulo Zona Sul também questionou o metrô sobre outras áreas que estão em obras e serão desocupadas após a conclusão do trecho, como os pontos de abertura de poços de ventilação ou escavação.
De acordo com a empresa, serão construídas praças nas áreas sobre as estações Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Eucaliptos, Moema e AACD-Servidor.
Atrás da estação Chácara Klabin será feita uma praça com equipamentos de lazer. Já os “VSEs” são poços de Ventilação e Saída de Emergência essenciais para uma linha metroviária e, de acordo com a assessoria de imprensa da empresa, sua construção segue normas internacionais de implantação de linhas de metrô.
A área do VSE Bandeirantes, que está em construção na Avenida dos Bandeirantes entre as ruas Gil Eanes e Princesa Isabel, terá também uma subestação elétrica para alimentação da linha.
No Parque das Bicicletas, que está parcialmente interditado para as obras de expansão desde 2011, a área subterrânea será utilizada como estacionamento de trens. Entretanto, desde antes da interdição, foi prometida a devolução da área atualmente ocupada pelas obras, inclusive com replantio das árvores removida. Não há previsão de quando isto acontecerá.
Nas demais áreas serão construídos apenas os VSEs.

 

Estações serão profundas, porém com luminosidade natural

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