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Gripe H1N1 provoca corrida a postos de saúde

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Tanto em unidades estaduais quanto municipais, filas são grandes. Cerca de 40% do público alvo já foi buscar proteção com medo de surto no inverno

Um aumento de casos de gripe, em especial da Influenza A H1N1, tem provocado uma corrida da população em busca de vacinação. Em clínicas particulares, a vacina tetravalente – que protege não só contra a H1N1 como também de outros três tipos de vírus causadores de gripes – praticamente desapareceu. Uma nova leva de vacinas trivalentes está sendo distribuída. Na rede pública, a imunização é fornecida pelo Instituto Butantã, órgão estadual que produz as vacinas.

Esta semana, teve início a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Passaram a ser atendidas também mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e pessoas com doenças crônicas, ou seja, cardiopatas, diabéticos e hipertensos. Idosos com mais de 60 anos, gestantes, crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, profissionais da saúde e a população indígena, que integram o público-alvo da primeira etapa iniciada no dia 11, continuam participando da vacinação até o dia 30 .

Até o último dia 8 de abril, dados da Secretaria Municipal da Saúde apontavam 992 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) neste ano, com 46 óbitos, ante 986 casos e 105 óbitos em 2015. Em relação à Influenza A H1N1, são 201 casos, com 17 mortes em 2016, ante 12 casos e nenhuma morte no ano passado. Das 17 mortes, 14 apresentavam comorbidades, ou seja, outras doenças, reforçando a necessidade de vacinar os mais vulneráveis.

A vacina é aplicada gratuitamente em 451 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas por todas as regiões da cidade, das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. Pela primeira vez, 87 unidades da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) integradas a UBSs desde 2013 pela atual gestão também farão vacinação aos sábados, das 7h às 19h.

“Quem puder ir se vacinar à tarde ou no fim da manhã, a vacinação é sempre mais tranquila e acontece mais rápido que nos primeiros horários. As salas funcionam até 19h, mas por vezes, as pessoas chegam às 18h30 e encontram filas. Quem puder chegar um pouco mais cedo, às 17h30, terá menos problemas. A vacina vai até 30 de abril, então, dá para se organizar com os dias.

Agora, aos sábados, onde tem AMAs integradas com UBSs, são 87, também é possível se vacinar”, afirmou esta semana o secretário municipal de saúde, Alexandre Padilha.
Já foram aplicadas mais de um milhão de doses só na rede pública na capital, o que corresponde a uma cobertura de 40,4% do público-alvo da primeira etapa da campanha em menos de uma semana.

A meta da ação é vacinar 80% do público-alvo, cerca de 3,2 milhões de pessoas até o dia 30, quando se encerra a campanha. Segundo a Secretaria de Saúde, embora realmente exista uma alta de casos da Influenza A H1N1, São Paulo ainda está distante dos dados registrados em 2009, quando houve 1.965 casos de Influenza A H1N1, com 130 mortes. Não há uma concentração em uma região específica: os 17 óbitos foram registrados em 16 bairros diferentes. Somente o Jardim Paulista teve dois registros.

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Saiba mais:

Confira entrevista da dra. Helena Sato,diretora técnica da Divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde,

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