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Educação

Estudantes criam, dirigem e atuam em espetáculo musical

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O encerramento do ano letivo pode significar muito mais do que uma etapa vencida ou notas alcançadas. No Centro de Educação Vivencial Mater et Magistra, os alunos demonstraram, através da apresentação de um espetáculo teatral, que o aprendizado é um processo muito mais complexo, dinâmico e que envolve o desenvolvimento da sensibilidade, da consciência participativa e colaborativa.

O musical “As Bruxas de Oz” foi integralmente montado pelos alunos. Da adaptação do texto, passando pela direção e, claro, pela performance no palco, tudo ficou a cargo dos estudantes. Mais interessante ainda foi perceber que a escola se preocupou em mesclar as faixas etárias dos alunos, por entender que a troca de informações e experiências entre alunos de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio pode enriquecer a vivência dos alunos, derrubando barreiras.

O resultado do trabalho, patrocinado pela APM Mater e coordenado pelos Professores Célia Sassaki e Marcos Okura, foi apresentado na noite da terça, 13. A adaptação do romance de Gregory Maguire trouxe ao palco as histórias de Elphaba e Glinda e das personagens o homem de lata, o leão e o espantalho antes da versão clássica do Mágico de Oz. No Livro de Gregory Maguire, Glinda é inicialmente chamada de “Galinda”, mas ela deixa de usar o primeiro ‘a’ em seu nome no meio da história, em tributo ao Doutor Dillamond, um bode que ensina na Universidade de Shiz. Em aula, Doutor Dillamond havia cometido o erro de chama-la “Glinda” em vez de “Galinda” na classe. O foco é a amizade entre Glinda e Elphaba, uma mulher jovem que se torna a infame Bruxa Malvada do Oeste.

A adaptação dos alunos e professores Mater de A Bruxa de Oz uniu vários contextos curriculares, como a Literatura, com a proposta da releitura e contextualização de uma obra do século final do século XIX; a Filosofia, com juízos que permeiam a escolha de valores como o Bem e o Mal; a História; Arte (música, dança e interpretação) e muita imaginação para a elaboração dos figurinos e coreografias.

Pais, alunos, professores e convidados, que lotaram o Teatro Gazeta, emocionaram-se com a magia e o encanto da obra de Maguire, coroando com um “Bravo” todo o trabalho pedagógico desenvolvido pela equipe Mater em 2011. Segundo Glória Mitiko, diretora da Mater, “essa integração, que a apresentação de final de ano dos alunos Mater promove, é a verdadeira formação integral de homens e mulheres do futuro”.

O Centro de Educação Vivencial Mater et Magistra investe no conceito de que conhecimento não é adquirido, nem o saber é construído. “Aqui na Mater et Magistra, ele é vivenciado. Porque aprender é, sobretudo, saber viver”, explica Glória.

A Mater et Magistra tem salas de no máximo 22 alunos exatamente para que a atenção seja individualizada. Nas aulas, os alunos percebem que o raciocínio é estimulado pela curiosidade e que a teoria nunca pode ser dissociada da experiência. “Por isso, desde a primeira infância até ao fim da adolescência, os alunos da Mater amam e apaixonam-se por aprender, vivendo”.

O Centro de Educação Vivencial Mater et Magistra tem duas unidades na região: R. Vigário Albernaz, 290 (sede) e R. Loefgreen, 20. Informações: 5062-9611.

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