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Urbanismo

Dinheiro desviado em obra na região volta ao município

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A prefeitura de São Paulo conseguiu recuperar US$ 25 milhões aos cofres públicos, referente a movimentação financeira fora do país em contas de empresas offshore ligadas ao ex-prefeito Paulo Maluf e seus familiares, por meio de acordo com bancos, firmado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
A assessoria de imprensa de Maluf, atualmente deputado federal pelo PP de São Paulo, diz que não há nada que o ligue a esse tema. “Não há documento que comprove que esse dinheiro pertence a ele. Trata-se de história antiga e requentada. Paulo Maluf não tem conta no exterior”, diz nota..
Os bancos Citibank N.A, dos Estados Unidos, e UBS AG Zurich, da Suíça, depositaram hoje (3) US$ 15 milhões e US$ 10 milhões, respectivamente, referentes a dois termos de ajustamento de conduta (TAC) firmados com o MP-SP e a prefeitura no ano passado.
Esse pagamento é referente a um processo por danos morais coletivos, sofridos pela população paulistana, decorrentes de movimentação financeira na Suíça, Estados Unidos e Ilha de Jersey em contas de empresas offshore. Do valor total, 90% irão para o município. O restante será revertido ao Fundo de Interesses Difusos, Fundo Estadual de Perícias e à Fazenda do Estado de São Paulo.
Com o pagamento, os bancos não poderão mais ser processados pelo uso de suas agências no exterior e nem sofrer outras medidas decorrentes do inquérito civil relacionado aos desvios de verbas das obras da Avenida Água Espraiada e do Túnel Ayrton Senna.“Os bancos não foram responsáveis pelos desvios das verbas públicas, eles foram utilizados na lavagem de dinheiro”, disse o promotor Silvio Marques.
Creches ou Parque Augusta
Em coletiva, o prefeito Fernando Haddad disse os recursos recuperados representam um volume extremamente expressivo de recursos que vão voltar para os cofres municipais e vão ser devolvidos à sociedade na forma de serviços e de equipamentos”. Quando o TAC foi firmado em 2015, Haddad divulgou que concordava em usar os recursos recuperados para aquisição do Parque Augusta ou para construção de creches, a depender da viabilidade jurídica do primeiro empreendimento.
“A homologação do acordo contempla a previsão de que uma das possibilidades do uso desse recurso é para desapropriação ou compra do Parque Augusta. Nós já fizemos, em audiência pública junto ao Judiciário, uma oferta de US$ 15 milhões para adquirir 100% da gleba. Continuamos em tratativas com as construtoras que são proprietárias”, disse.
Além do valor destinado ao parque, Haddad disse que restam recursos para investimento na construção de creches. “
(com informações da Agência Brasil)

Foto

Foram devolvidos aos cofres da Prefeitura 25 milhões de dólares, referente a dinheiro desviado durante a obra para abertura da Avenida Água Espraiada, hoje Av. Jornalista Roberto Marinho, no Jabaquara. O ex-prefeito Paulo Maluf nega que as contas eram dele

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1 Comentário

1 Comentário

  1. OSVALDO PINTO DA SILVA

    11 de setembro de 2016 at 1:15

    AO Sr* ILUSTRISSIMO PREFEITO FERNANDO HADAD, NOS FAMILIAS RESIDENTES A VILA CAMPESTRE JABAQUARA NÃO ACEITAMOS A DEZAPROPRIACAO SIB O DECRETO n*57107 , que isso é abuoi social e politico da sua parte, onde se viu ilmo prefeito o senhor trocar o teto das familias por simplesmente uma garagem de onibus, e como se fosse passar o ônibus em cima das casas das familias Sr* hadad
    portanto sr*prefeito pense bem, e encaricidamente decrete a revogação ou rasgue esse decreto N* 57107 E DEIXE AS FAMILIAS EM PAZ E AJUDE AS NO QUE FOR PRECISO PARA O BEM SOCIAL
    Sr* PREFEITO EXISTE VARIAS OUTRAS ALTERNATIVAS Ex” EM CIMA DA ROBERTO MARINHO JUNTO AO PARQUE A CONSTRUIR ATÉ A RODOVIA DOS IMIGRANTES
    ENCARICIDANENTE AQUI ME DESPEÇO COM CERTEZA DE UMA GRANDE SOLUCAO PARA AS FAMILIAS DA VILA CAMPESTRE JABAQUARA
    A REVOGACAO

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