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Conexão wi fi gratuita em áreas públicas será testada ainda este ano na cidade

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A Praça da Árvore, o Largo Dona Ana Rosa, a Praça Seicho No Iê e o Parque do Nabuco estão na lista de 120 endereços onde deve ser implantado, ainda nos próximos meses, o projeto Praças Digitais. A ideia é oferecer navegação gratuita na internet para quem tem um dispositivo como um celular com navegador, um tablet ou um laptop. Também o parque do Ibirapuera deverá ser uma praça digital, porém com proposta ainda mais ampla: lá, haverá até mesmo empréstimo de dispositivos para acesso à rede.

Mas, para este ano, apenas 24 endereços deverão estar com o serviço já em teste, embora a Prefeitura não tenha especificado quais serão eles. Outra grande dúvida é com relação à privacidade e segurança dos dados dos usuários que aproveitarão do serviço gratuito oferecido. A quem pertencerá o histórico de navegação dos usuários? À Prefeitura ou às empresas contratadas para prestar o serviço nas praças? E mais: estes dados podem ser disponibilizados, para qualquer finalidade?

Por enquanto, a Prefeitura criou um site através do qual os paulistanos poderão opinar. Os munícipes poderão participar pelo blog pracasdigitais.wordpress.com, até o dia 25 de novembro.

“Estamos lançando uma proposta de consulta, pois entendemos que esse é um tema importante para a sociedade e acreditamos que essas respostas não devem sair da cabeça do prefeito ou secretário, mas, sim, daqueles que utilizarão o serviço”, afirmou Simão Pedro, secretário municipal de Serviços, em coletiva de imprensa promovida na manhã desta segunda-feira (11), no Centro da cidade.

Para acessar a rede de internet pública e gratuita, os cidadãos não precisarão fazer qualquer tipo de cadastro com suas informações pessoais. Ainda assim, durante a navegação, os sites visitados ficarão registrados automaticamente no sistema, assim como o seu endereço de IP, espécie de identidade virtual única de cada dispositivo móvel, seja ele smartphone, notebook ou tablet. A consulta pública visa discutir questões relativas a esses dados.

Expansão

Uma das questões levantadas pela proposta de política de privacidade apresentada pela secretaria diz respeito às possíveis alternativas para a expansão da rede por outros pontos da cidade, para além dos 120 já previstos pelo projeto.

Uma alternativa, já utilizada por países da Europa, prevê o estímulo de publicidade dirigida. Empresas privadas podem, por exemplo, custear a internet em uma determinada região em troca de determinada publicidade. Com isso, as empresas têm a vantagem de atingir apenas a um público específico, de uma determinada área. Outra opção é o custeio do serviço em troca de informações do perfil dos usuários da rede.

De acordo com a Secretaria de Serviços, um seminário internacional deverá ser promovido em breve para a análise de experiências de outras cidades e a consulta a técnicos, acadêmicos e usuários sobre as possibilidades de expansão e financiamento da rede.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. CRISTINA BARBOSA PONTELLI

    6 de dezembro de 2013 at 17:25

    ENDEREÇO DE IP REGISTRADO. NÃO ENTENDI OU SEJA, MORO BEM PERTO DAS PROXIMIDADES DE ACESSO GRATUITO A INTERNET E “MAS LINGUAS” DIZEM QUE SE USAR ESTE “TIPO DE ACESSO’ MESMO SEM SABER USANDO UMA CONEXÃO DOMESTICA, ONDE SOU ASSINANTE ESTAREI DISPONIBILIZANDO MEU SISTEMA, CELULAR, NOTEBOOK OU QUALQUER EQUIPAMENTO QUE ESTEJA CONFIGURADO EM MINHA REDE “PARTICULAR”PARA ACESSO A QUALQUER PESSOA E ESTA CONEXÃO QUE PAGO E ASSINO PASSA A SER PUBLICA E “ABERTA” …

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