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Urbanismo

Cantado em hino, Córrego do Ipiranga é antigo problema

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O riacho do Ipiranga faz parte da história do Brasil. Afinal, contam os livros que foi às suas margens que, em 1822, Dom Pedro I proclamou a Independência do País, até então colônia de Portugal.
O rio nasce dentro do Jardim Botânico, onde suas fontes podem ser visitadas. Depois, percorre cerca de um quilômetro dentro do parque, passa para área urbana e segue pelas avenidas Professor Abraão de Moraes e Ricardo Jafet. Neste trecho, perde um pouco de seu ar bucólico: ponto histórico de enchentes, as avenidas estão há mais de 20 anos em obras para tentar minimizar o problema.
Este ano, a Secretaria de Infraestrutura Urbana anunciou que seriam construídos ali dois piscinões, entre outras obras de engenharia e drenagem, para tentar finalmente eliminar os alagamentos.
Oficialmente, os trabalhos tiveram início em 10 de abril e têm prazo de dois anos para sua conclusão. Mas, onde estão as obras?
A Siurb alega que esta ordem de serviços iniciais restringe-se a atividades relativas aos programas ambientais, projetos executivos e serviços preliminares inclusive canteiro de obras, sendo que, os demais trechos serão liberados por Ordens de Serviços Específicas.
Os projetos passarão por análises dentro da Secretaria e, por isso, só mesmo em 2016 as obras devem ficar mais visíveis ao público.
Segundo a pasta, as obras incluem a construção de um reservatório – o piscinão, além de ampliação e adequação hidráulica da lagoa Aliperti, ampliação do canal do Ipiranga desde o viaduto Aliomar Baleeiro até a avenida Bosque da Saúde e construção de canal extravasor desde a lagoa Aliperti até o reservatório junto às alças do viário do viaduto Aliomar Baleeiro.
A bacia tem 23 km² de área de drenagem, com cerca de 82% urbanizado, e os 18% restantes são representados pelo Parque do Estado. Seu curso principal segue por meio de galerias, até deságuar na lagoa Aliperti, próximo da rua Dr. José Bento Ferreira. O fluxo neste ponto é direcionado por meio de galeria sob a Rodovia dos Imigrantes, até o início do canal aberto, que fica a jusante do viaduto Ministro Aliomar Baleeiro, perto da avenida Fagundes Filho. O canal aberto tem geometrias variadas, e segue pelas avenidas Professor Abraão de Moraes, Ricardo Jafet, e Teresa Cristina, até desaguar no rio Tamanduateí, totalizando cerca de 9km.

 

Timidamente, já se veem obras no local. Promessa é construir piscinão para eliminar enchentes no cóao longo das avenidas

 

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