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Solidariedade

Amparo Maternal: da crítica à referência

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Na década de 1930, quando surgiram as primeiras iniciativas de uma congregação religiosa de abrigar mulheres grávidas e solteiras, a imprensa e setores da sociedade chegaram a criticar a iniciativa de oferecer ajuda. Foi em 1939 que o médico obstetra Álvaro Guimarães Filho, a Madre franciscana Marie Domineuc e o arcebispo de São Paulo da época, Dom José Gaspar D’Affonseca e Silva, fundaram o Amparo Maternal.

Mas, se naquela época o Amparo foi tachado de “Casa da Mãe Solteira” e seu fechamento chegou a ser requisitado, hoje a instituição é referência no atendimento a mulheres com poucos recursos, casadas ou não, em busca de atendimento pré-natal e parto.  O Amparo tem as melhores taxas de parto natural da cidade de São Paulo.

A instituição ganhou o terreno na Vila Clementino ainda na década de 1940, quando um projeto do prefeito Prestes Maia já previa uma sede construída com face voltada para o nascer do sol, com uma extensa varanda frontal, onde as mães pudessem caminhar com seus recém-nascidos e receber vitaminas provenientes dos raios solares. Mas, o sonho só se concretizou em 1964. Dez anos depois, no Amparo já eram realizados cerca de 60 nascimentos por dia.

​Atualmente, o Amparo Maternal conta com Unidade Ginecológica, Ambulatório, Cozinha, Unidades de Enfermagem, Escritórios e Recepção, além de três leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) infantil. Oferece também cursos de doulas, auxiliares de parteiras, bastante procurados e cujas vagas se esgotam rapidamente

Há diversas formas de contribuir com o Amparo Maternal: desde doações de alimentos não perecíveis, materiais de escritório, roupas de gestante e artigos para bebês, até doações em dinheiro e trabalho voluntário.

O Amparo fica na Rua Loefgren 1901 – Vila Clementino. Fone: 5089-8277. Site: www.amparo.org

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4 Comentários

4 Comments

  1. Maria Aparecida Laurenti

    6 de julho de 2020 at 7:14

    Por favor, gostaria de receber o histórico da instituição no intuito de pesquisa científica e pessoal. Meu interesse é relativo aos registros que a instituição deve ter das parturientes da década de 80.
    Agradeço desde já

  2. Regiane

    20 de março de 2023 at 23:09

    gostaria de ajuda pra tentar encontrar a família biológica do meu irmão hoje com 46 anos. Meus pais são falecidos mais diziam que meu irmão foi adotado através do hospital da mãe solteira, ele foi registrado em setembro de 76 mais acredito que nasceu antes disso. Tem como me ajudarem?

    • Jornal Zona Sul

      21 de março de 2023 at 9:54

      Será necessário entrar em contato diretamente com o Amparo Maternal.

  3. celia sauer

    10 de setembro de 2023 at 13:22

    Noa anos 80 tive uma profissao que durante ocurso fizemos um domingo de estagio,que virou meio dia,pois da 8 hs as 12 hs assistimos 11 partos,inclusive decocoras,fiquei encantada com o lugar,passados 42 anos ainda me lembrobem. Parabens a iniciativa

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