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Saúde

Aids cresce entre adultos no Brasil: saiba onde fazer o teste

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Na Europa Ocidental, o número de novos infectados pelo vírus da Aids continua caindo. Já no Brasil, a realidade é diferente: as infecções por HIV entre adultos subiram 4% nos últimos cinco anos. Pior: sozinho, o país responde por 40% de todos os novos casos na América Latina e no Caribe e por 41% de todos os novos casos registrados em sete nações latino-americanas: Argentina, Venezuela, Colômbia, Cuba, Guatemala, México e Peru.
Os dados revelam que, em 2010, o Brasil registrava 43 mil novas infecções por HIV entre adultos, contra 44 mil novos casos identificados em 2015.
Os dados fazem parte de um relatório divulgado esta semana pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids.
O documento mostra que, enquanto progressos significativos têm sido alcançados para prevenir novas infecções entre crianças (os casos caíram 70% desde 2001 e permanecem em declínio), o cenário entre adultos é alvo de preocupação. A estimativa é que 1,9 milhão de adultos foram infectados pelo HIV anualmente ao longo dos últimos cinco anos.
De acordo com o relatório, entre 2010 e 2015 a Europa Oriental e a Ásia Central verificaram aumento de 57% em novas infecções pelo vírus em adultos.
Novos casos de infecção por HIV em adultos e crianças haviam sido reduzidos em 40% no mundo desde o pico da epidemia de aids em 1997.
Além do Brasil, a Aids entre adultos cresceu em novos casos na Europa Oriental e na Ásia. Na porção central e ocidental da Europa, na América do Norte e na África Central e Ocidental, novas infecções por HIV diminuíram ligeiramente desde 2010. Na África Oriental e Austral, os casos entre adultos caíram 4% e, na Ásia e no Pacífico, 3%. “Não houve redução significativa de novas infecções entre adultos em nenhuma outra parte do mundo”, destacou o Unaids.
“Estamos soando o alarme”, avaliou o diretor executivo da entidade, Michel Sidibé. “O poder da prevenção não está sendo levado em consideração. Se há um ressurgimento de novas infecções por HIV agora, a epidemia se tornará impossível de ser controlada. O mundo precisa agir de forma urgente e imediata para fechar lacunas na prevenção”, acrescentou.
Fique Sabendo
Na região, há vários endereços para fazer testagem rápida de Aids e, em caso de resultado positivo para o HIV, há endereços para tratamento imediato.
Na Vila Mariana, por exemplo, fica localizado o principal centro de atendimento aos portadores do vírus e de outras doenças sexualmente transmissíveis, o CRT/DTS Aids. Ali é um dos endereços onde se é possível fazer os exames. Também há um centro municipal, no Planalto Paulista, especializado no atendimento preventivo às DSTs (veja endereços abaixo).
Para conhecer outras unidades participantes, entre em contato com o Disque DST/Aids (0800-16-25-50), ou acesse o site: www.crt.saude.sp.gov.br.
Endereços na região:
– Centro de Referência e Treinamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids: Rua Santa Cruz, 81 – perto da estação Santa Cruz. Telefone: 5087-9833.
– SAE DST Aids Ceci – Avenida Ceci, 2235, esquina com Avenida Jabaquara (próximo à estação São Judas do metrô). Telefone: 2276-6719.

São Paulo – Pelo menos 10% dos paulistas portadores do vírus HIV não sabem que têm a doença, estima a Secretaria da Saúde do estado. Com o objetivo de diminuir os casos não notificados, possibilitar um diagnóstico precoce e promover um tratamento adequado ao paciente serão feitos, até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, pelo menos 40 mil testes rápidos anti-HIV. A quinta edição da Campanha Fique Sabendo vai fazer também testes de sífilis e hepatites virais.  (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

São Paulo – Pelo menos 10% dos paulistas portadores do vírus HIV não sabem que têm a doença, estima a Secretaria da Saúde do estado. Com o objetivo de diminuir os casos não notificados, possibilitar um diagnóstico precoce e promover um tratamento adequado ao paciente serão feitos, até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, pelo menos 40 mil testes rápidos anti-HIV. A quinta edição da Campanha Fique Sabendo vai fazer também testes de sífilis e hepatites virais. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

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